13-01-2012 20:55
A Carta de Torroselo pode ser considerada uma carta régia, devido ao seu teor jurídico. Segundo o foral de St.ª Marinha, datado de 18 de Maio de 1514, e integrado na colecção dos Códices Iluminados da Biblioteca Nacional de Lisboa, Torroselo possuía, no primeiro quartel do séc. XVI, apenas sete casais e meio. O Tombo do Couto de Torroselo encomendado pelos Cónegos Regrantes, nos finais do séc. XIV, durante o reinado de D. João I, dá conta da existência de dez casais, alguns viveres e mais um casal, situado para além do Rio Alva. Sem nunca esquecer aqueles que fizeram da vila de Torroselo aquilo que ele é hoje, os seus habitantes quiseram conservar o brasão dos seus «maiores», o qual foi aparecendo, esporadicamente, em jornais e publicações avulsas. A leitura que dele se pode fazer é esta: “Escudo partido: na primeira parte, esferas armilares em azul, fundo de prata, na segunda, de azul – o pelourinho da fonte dos mouros de pedra. Coroa mural de três torres. Bandeira esquartelada de vermelho e azul com fita branca e os dizeres «Torroselo». Cordões e borlas de vermelho e azul.”
Retirado da monografia da Cidade e Concelho de Seia, Padre José Quelhas Bigotte
Nenhum comentário:
Postar um comentário