quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A 1.ª Carta-Foral de Torroselo data de 1196. Celebram-se os 500 anos de foral este ano porque A "villa" de Torroselo ficou então a pertencer à "Terra de St.ª Marinha", terra esta que teve foral a 18 de Maio de 1514

A Carta de Torroselo de 1196 pode considerar-se uma carta-foral, embora rudimentar, pela matéria juridica que contém e por outras regalias, encargos e direitos, pelos quais os Priores de St.ª Cruz, como senhores, cobravam os seus impostos. Sabido é que não eram apenas os Reis e os Principes a conceder forais.
D. Manuel confirmou esse foral, reformando-o por carta-foral de 18 de Maio de 1516.
A "villa" de Torroselo ficou então a pertencer à "Terra de St.ª Marinha" conjuntamente com as vilas do Ervedal, Lagares e Oliveirinha, pela reforma dos forais de D. Manuel, mas pertencendo ao Mosteiro de St.ª Cruz, como também lhe pertenciam as terras dos referidos Concelhos.
O foral de St.ª Marinha tem a data de 18 de maio de 1514.

TORROSELO passa então a ser CONCELHO.

O Pelourinho era um símbolo do poder municipal e da independência dos seus habitantes. Ergui-ase regra geral na praça principal da vila e perto da Domus Municipalis.

Os elementos principais dum pelourinho são 3: A Escaleira, o Capitel e o cocoruto.
A maior parte dos pelourinhos da Beira correspondem ao período áureo dos forais de D. Manuel e são do tipo gaiola.

No Concelho de Seia houve 11 concelhos de pequena dimensão e em todos havia o pelourinho como símbolo das suas regalias e independência.

Actualmente apenas 5 estão de pé: Santa Marinha, Valezim, Torroselo (cuja reconstrução não é a primeira), Casal de Travancinha e o da cidade de Seia reconstruido há poucos anos.
LEGENDA: Aqui era o sitio correcto onde foi colocado o pelourinho inicialmente.
Vê-se perfeitamente que era em frente à Fonte dos Mouros.
O Pelourinho (reconstruido) está agora em frente ao Museu.
Foi deslocalizado do sitio original vá-se lá saber porquê.

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